domingo, 23 de fevereiro de 2014

Inclusão | O que as escolas precisam mudar?


RETIRADO DO BLOG"JARDIM DAS CORES" -Porque São As Crianças Menos Criativas Na Escola Que No Jardim Infância?


O NOSSO MANUEL FEZ 4 ANOS!!!



"É O DIA DO AMOR! "







Um sorriso vale mais do que mil palavras...


sábado, 8 de fevereiro de 2014

FIZEMOS CROISSANTS DE CHOCOLATE PARA O NOSSO LANCHE...







REPRESENTAÇÃO DA FIGURA HUMANA...


DESENHO LIVRE...

As crianças desenharam livremente e fizeram colagem de alguns recortes retirados de diversas revistas.
Os recortes foram realizados pelo adulto porque são muito pequenos.
Na sala, as crianças tem diversas caixas com recortes que o adulto faz de botas, óculos de sol, calças, brincos, malas, que irão servir para dar aso à sua criatividade.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

RECORTE E COLAGEM...

Fizemos o recorte de quatro imagens e depois colámos no papel.
Um dos objetivos era  a criança montar a sua sequência de imagens e depois justificar porque é que as colocou daquela forma. E todos eles tiveram argumentos para justificar e defender o seu trabalho.
Estão a ficar muito crescidos!!!




sábado, 1 de fevereiro de 2014

COM SACOS PLÁSTICOS PEQUENOS...

... e restos de folhas brancas e cartolinas, fizemos este móbile!

" ANDA VER O NOSSO PIQUENIQUE!!!"


PINTURA COM PINCEL EM FOLHA DE ALUMÍNIO...




DIA DE EXPRESSÃO MOTORA!!!!


A criança ao longo do seu desenvolvimento vai estabelecendo relações com o seu corpo, com o outro e com o mundo envolvente, este intercâmbio vai ser fundamental, para o desenrolar do seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.

Alguns comentários das crianças:
 Leonor  Ferreira - " Estava ansiosa que chegasse este dia! "
João Luís -   "Quando é sexta-feira outra vez? "
                 _ "Porque é que acabou? "

Perguntámos a todas as crianças se tinham gostado da expressão motora e como se estavam a sentir.
Responderam que estavam cansadas e que tinham gostado muito.
Conseguimos confirmar que realmente estavam contentes com a atividade, porque não paravam de perguntar quando se iria repetir. Cansadas, também, porque assim que chegaram à cama adormeceram logo!






VALE A PENA LER!

São Valentim ou não, eis a questão! (por Manuel Rangel)

Uma prática pedagógica com crianças do jardim de infância (ou de qualquer outro nível), baseada apenas, ou essencialmente, na comemoração de “dias” ou efemérides é, manifestamente, pobre e uma prática pouco adequada. É tornar a educação uma sucessão de acasos, de situações desgarradas, avulsas e fortuitas. É revelador de uma prática inconsistente e ao “sabor dos ventos” (sendo, até, na maior parte das vezes, ao sabor de interesses comerciais, ou de qualquer outra índole, que nada têm de educativos).
Quando essa prática, ainda por cima, se centra na produção de artefactos (pequenos “trabalhinhos” manuais), em geral, estereotipados e todos iguais, ou muito semelhantes, alusivos a esses mesmos dias ou efemérides, mais vazia, desinteressante e até deseducativa se torna essa situação: o magusto e 20 moldes das mesmas castanhinhas, pintadas de cor semelhante e afixadas na parede; o Natal e 20 Pais Natais iguais, com barrete pintado ou forrado a papel de lustro vermelho e algodão colado na barba, expostos no placard; o Carnaval e 20 máscaras, tiradas do mesmo molde que as crianças decoram — na melhor das hipóteses, a seu gosto… — e assim sucessivamente!
No entanto, é verdade que há momentos em que certos “dias” ou efemérides, quer queiramos quer não, por bons ou maus motivos, e até por influência da prática de outros, se impõem na vida das crianças, nas suas conversas, no seu discurso e, desse modo, acabam por se impor ao educador!
Vem tudo isto a propósito da comemoração (ou não) do Dia de São Valentim, a 14 de fevereiro. Em grande parte, fruto dos ditos interesses comerciais, esta, como outras datas, têm ganho cada vez mais peso na vida das escolas, nos últimos anos.
Festejar ou não este dia no jardim de infância, abordar ou não este tema, eis a questão!
Numa primeira reação, diria, desde logo, que não me parece um tema obrigatório, imprescindível ou sequer muito interessante para tratar no jardim de infância. Não será, portanto, muito grave se se passar ao lado dele, se o tema não for abordado, se o dia for mesmo ignorado. Não perderão as crianças grande coisa, nem tão pouco ficarão com uma lacuna grave na sua formação!
Numa segunda (e mais condescendente) reação, direi que esta questão e a sua abordagem se deverá enquadrar nos princípios que desejavelmente devem orientar a maioria das situações pedagógicas, neste nível educativo. Ou seja:
  1. O tema deve ser abordado (o dia deve ser festejado) apenas:
    • se tiver especial relevância para aquele grupo de crianças, nesse momento (se as crianças têm falado com insistência nesse assunto, se manifestaram explicitamente interesse nisso, se algum outro grupo na escola/jardim de infância está a trabalhar essa questão e o grupo foi contagiado por isso, etc.);
    • se o educador sente no grupo alguma questão, do foro emocional (sobre amizades, relações entre as crianças, etc.), que considere ser oportuno e poder até o grupo beneficiar do tratamento do tema.
  2. Ao tema deve ser dado sempre um enquadramento histórico e social: como surgiu, que factos estão na sua origem (neste caso, lenda de São Valentim) tradições em diferentes locais e em diferentes épocas.
  3. A abordagem do tema e as atividades a propor, como todas as que se promovem no jardim de infância, devem focar-se nos aspetos essenciais do desenvolvimento e aprendizagem das crianças, pelo que:
    • se deve privilegiar o desenvolvimento da expressão e do pensamento próprio e genuíno das crianças: deve propor-se o tema (ou aproveitar o facto de as crianças estarem a conversar sobre ele); auscultar o que as crianças sabem sobre ele; deixar que exprimam as suas ideias, o seu pensamento original sobre as questões levantadas; levar a que confrontem as suas ideias com as dos outros; etc.
    • numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e social, e dado o tema, o momento pode ser aproveitado para falar sobre as relações pessoais, sobre a amizade e sobre o próprio amor (sobre os diferentes tipos de amor: amor paternal/maternal, filial, fraternal, entre casal, tomando o exemplo dos pais…) sem preconceitos, seguindo, fundamentalmente, o nível de aprofundamento dado pelo próprio interesse das crianças;
    • as atividades a propor noutros domínios, nomeadamente, na expressão plástica ou noutros domínios das expressões, devem também privilegiar a expressão própria e original da criança, bem como a sua criatividade e as aprendizagens que fazem no decurso desse processo.
Comemorar um “dia” ou festejar uma data deve, pois, ser um momento mais, com sentido, que se enquadre na “vida” daquele grupo e, consequentemente, no desenvolvimento e aprendizagem daquelas crianças.
Manuel Rangel – mestrado em Supervisão, pela Universidade de Aveiro. É professor e diretor pedagógico da Escola Tangerina, Educação e Ensino - Porto.

domingo, 26 de janeiro de 2014

NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA COMEÇAM AS AULAS DE EXPRESSÃO MOTORA...

... as crianças devem vir com roupa e calçado adequado.
                                                                                   
                                                                                        Obrigada!

sábado, 18 de janeiro de 2014

ANDAMOS ATAREFADOS COM OS NOSSOS PORTFÓLIOS...

“Acima de tudo, um portefólio é portefólio quando encoraja as crianças a desenvolverem as suas capacidades, a tornarem-se independentes e a auto – dirigir a sua aprendizagem.” (Paulson e Paulson, 1991)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

RECORTE E COLAGEM...

Porque devemos fazer com as crianças atividades de recorte e colagem?

Na fase inicial da aprendizagem, as crianças precisam ser estimuladas de várias maneiras para que se desenvolvam satisfatoriamente e, uma delas é propor que recortem e colem das mais diferentes formas.

  É necessário planificar atividades para desenvolver a coordenação motora fina que antecedem o uso da tesoura.

Estimulação dos dedos
Sugestões para estimular os movimentos dos dedos:
- Estalar os dedos, entrelaçar, brincar de tocar instrumentos (piano, guitarra e outros).
- Rasgar papéis com os dedos. Pintar com os dedos.
- Dobrar papéis (origami). Atividades com alinhavos.

Estimulação das mãos - Estimule os movimentos das mãos, sem que os braços façam o mesmo, eles ficam como “suporte”.
Sugestões para estimular as mãos:
- Apertar uma bolinha ou objeto e soltar, apertar e soltar...
- Bater palmas em diferentes ritmos e intensidades.
- Amassar papéis, fazer bolinhas de papel.
- Brincar com massinhas – modelar.


Fases do Recorte e Colagem

- Fase celular: A criança recorta e cola de qualquer maneira, sem intenção de formar cenas. Gosta de ter material variado. Nesta fase, a professora deverá intervir quanto ao uso correto da tesoura (cuidado para não cortar os dedos) e o uso da cola (controlar a quantidade utilizada).

Ainda não nomeia suas produções.



- Fase das formas isoladas: Ela não dá forma definida ao recorte, mistura o que recorta, mas já está enriquecer o seu trabalho.
A educadora, deverá oferecer  diversos materiais  para enriquecer a colagem: lã, brilhantes, algodão, papeis coloridos, tecido, etc.

Às vezes, consegue nomear as suas produções.


- Fase da cena simples: a criança recorta tirinhas e cola para armar um esboço simples. Deixa quase sempre uma área vazia. É uma fase sem proporção. Já consegue nomear as suas produções (exemplo: um barco).



- Fase da cena completa: a criança usa as tirinhas, geralmente faz a "linha de base" (o "chão" que aparece também no seu desenho), usa formas variadas para compor a sua produção (recorta intencionalmente). Percebe-se uma cena. Nomeia e explica a  sua produção (exemplo: um barco navegando no rio).





O educador deve observar como a criança segura a tesoura (o canhoto necessita de tesoura adaptada às suas necessidades), como manuseia o papel (ou outro material para corte) e como utiliza a cola. A partir dessas observações deve fazer as intervenções necessárias.


Nunca se ausentar do local onde as crianças estejam utilizando tesoura e cola. Ter atenção aos materiais que serão manuseados, exemplo: não oferecer botões e objetos pequenos que possam ser engolidos pelas crianças. Se necessário, redigir um combinado do que "pode e não pode" fazer no recorte e colagem. Cuidado para que eles não cortem cabelos e roupas deles ou dos colegas.


Ao utilizar a tesoura, a criança desenvolve o uso bilateral das mãos: mão dominante corta e a outra dá suporte ao papel.


Para auxiliar o uso da tesoura, o educador deverá planificar atividades de recorte na qual a criança use a tesoura em movimento para frente (linhas retas), direção lateral da tesoura (esquerda / direita), cortar figuras geométricas simples (quadrado, triângulo e círculo), cortar figuras complexas e corta material que não seja papel (tecidos como o TNT são fáceis de cortar).


É difícil para uma criança visualizar o "contorno" de uma imagem colorida impressa (como nas revistas), ela acaba por cortar um bocado... Para isso, o educador deverá contornar com caneta e pedir que a criança corte.



Ao cortar seguindo o contorno, a criança perceberá os detalhes sem se preocupar em cortar o rabo ou as orelhas do cão. Aos poucos, a criança não necessitará deste contorno.



Outra sugestão: recortar figuras em revistas (não mais utilizadas), colar em papel branco e compor cena usando lápis cera, lápis de cor ou caneta hidrocor. Em rostos grandes, separe olhos, boca, nariz, orelhas e componha novos rostos numa base de papel.



Fonte: Ivanise Meyer - baudeideiasdaivanise.blogspot.com

TRABALHO DE GRUPO SOBRE A HISTÓRIA "O GATO DAS BOTAS"...



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Gordon Neufeld

Nas últimas semanas, o psicólogo clínico fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas, sobre “qualidade na infância”.                 

Gordon Neufeld

Porque devem os pais pôr os filhos a chorar?


A ideia de fazer tudo para que os filhos sejam felizes, evitando que chorem, está ultrapassada. A teoria de disciplinar sem que a criança chore está desactualizada, diz Gordon Neufeld, psicólogo clínico canadiano que esteve em Portugal no final da semana.
“As crianças precisam da tristeza, da tragédia para crescerem. Precisam de ter as suas lágrimas”, defende. Nos primeiros meses e anos de vida, o “não” dito pelos pais ajuda a disciplinar, em vez de estragar a criança. “Estamos a perder isso na nossa sociedade, não admira que as crianças estejam estragadas com mimos. Afinal, elas são sempre as vencedoras”, continua o investigador que esteve em Lisboa a convite da empresa BeFamily, do Fórum Europeu das Mulheres, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e da Associação Portuguesa de Imprensa.
Na conferência sob o lema “Vínculos Fortes, Filhos Felizes”, Neufeld defende que só se atinge o bem-estar através da educação e que esta deve estar a cargo das famílias e não do Estado. E para garantir o bem-estar de qualquer ser humano ou sociedade é necessário preencher seis necessidades.
A primeira é o “aprender a crescer” e para isso há que chorar, é preciso que a criança seja confrontada, que viva conflitos, de maneira a amadurecer, a tornar-se resiliente, a saber viver em sociedade.
A segunda necessidade é a de a criança criar vínculos profundos com os adultos, estabelecer relações fortes. Como é que se faz? “Ganhando o coração dos filhos. É preciso amarmos e eles amarem-nos. Temos de ter o seu coração, mas perdemos essa noção”, lamenta o especialista que conta que, quando lhe entram na consulta pais preocupados com o comportamento violento dos filhos, a primeira pergunta que faz é: “Tem o coração do seu filho?”, uma questão que poucos compreendem, confidencia.
E dá um exemplo: Qual é a principal preocupação dos pais quanto à escola? Não é saber qual a formação do professor ou se este é competente. O que os pais querem saber é se a criança gosta do docente e vice-versa. “E esta relação permite prever o sucesso académico da criança”, sublinha Neufeld, reforçando a importância de “estabelecer ligações”.
E esta ligação deve ser contínua – a terceira necessidade –, de maneira a evitar problemas. Neufeld recorda que o maior medo das crianças é o da separação. Quando estão longe dos pais, as crianças começam a ficar ansiosas e esse sentimento pode crescer com elas, daí a permanente procura de contacto, por exemplo, entre os adolescentes com as mensagens enviadas por telemóvel ou nas redes sociais, muitas vezes, ligando-se a pessoas que nem conhecem, alerta o especialista.
O canadiano recomenda que os pais estabeleçam pontes com os seus filhos. Quando a hora da separação se aproxima, há que assegurar que o reencontro vai acontecer. Antes de sair da escola, dizer “até logo”; à hora de deitar, prometer “vou sonhar contigo”. 
Mas a separação não é só física, há palavras que separam como “tu és a minha morte” ou “tu és a minha vergonha”. Mesmo quando há problemas graves para resolver, a frase “não te preocupes, serei sempre teu pai” ajuda a lembrar que a relação entre pai e filho é mais importante do que o problema. Hold on to your kids é o nome do livro que escreveu e onde defende esta teoria.

A importância de brincar

A quarta necessidade a ter em conta para garantir o bem-estar dos filhos é a necessidade de descansar. Cabe aos adultos providenciar o descanso e este passa por os pais serem pessoas seguras e que assegurem a relação com os filhos.
As crianças precisam que os pais assumam a responsabilidade da relação, que mantenham e alimentem a relação, de modo a que elas possam descansar e, nesse período, desenvolver outras competências. Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais não está atenta na escola, por exemplo.
Brincar é a quinta necessidade a suprir. Não há mamífero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve, aponta Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador; é “movimentar-se livremente num espaço limitado”, não é algo que se aprenda ou que se ensine. E, neste ponto, Neufeld critica o facto de as crianças irem cada vez mais cedo para a escola, o que não promove o desenvolvimento da brincadeira. “Os ecrãs estão a sufocar a brincadeira e as crianças não têm tempo suficiente para brincarem”, nota o psicólogo clínico que, nas últimas semanas, fez um périplo por vários países europeus, tendo sido ouvido no Parlamento Europeu, em Bruxelas sobre “qualidade na infância”.
Por fim, a sexta necessidade é a de ter capacidade de sentir as emoções, de ter um “coração sensível”. “Estamos tão focados em questões de comportamento, de aprendizagem, de educação; em definir o que são traumas; que nos esquecemos do que são os sentimentos. As crianças estão a perder os sentimentos quando dizem ‘não quero saber’, ‘isso não me interessa’, estão a perder os seus corações sensíveis”, diz Neufeld.
Em resumo, é necessário que os pais criem uma forte relação emocional com os filhos, de maneira a que estes sejam saudáveis. Os pais são os primeiros e são insubstituíveis na educação dos filhos e são eles que devem ser responsáveis pelo seu desenvolvimento integral e felicidade. Se assim for, estarão também a contribuir para o bem-estar da sociedade.

Retirado do blog " Educação especial:um grito de mudança ".


sábado, 11 de janeiro de 2014

VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR "O GATO DAS BOTAS"...


RECORTE E COLAGEM ...


Como refere Dalila D’ Alte Rodrigues, “A educação deve permitir o equilíbrio entre a mão e o espírito, entre o fazer e o ser”.
 Nesta perspectiva, a creche e a educação pré-escolar surgem como uma etapa privilegiada e decisiva no que diz respeito à exploração livre e criativa. Quase diariamente, as crianças têm oportunidade de se expressar e brincar livremente sem qualquer constrangimento.
 


O PROJETO DA PISTA DE CARRINHOS CONTINUA!


TODOS OS BOCADINHOS DE PAPEL SÃO REAPROVEITADOS NA NOSSA SALA...


INICIO DA CONSTRUÇÃO DE UMA PISTA PARA OS CARROS...


OS ARTISTAS DAS PINTURAS DA HISTÓRIA " O GATO DAS BOTAS"...